quarta-feira, 27 de abril de 2011

Feira do Livro de Lisboa



É já amanhã, dia 28 de Abril, que temos mais uma edição da Feira do Livro de Lisboa e que vai decorrer até 15 de Maio.

Uma boa notícia é termos novamente a Hora H, onde de 2ª a 5ª feira, das 22h às 23h, as editoras aderentes, têm os livros editados há mais de 18 meses, com 50% desconto. É sem dúvida uma oportunidade a não perder e que no ano passado me valeu mais uns quantos livrinhos para a minha "piquena" biblioteca, a um preço fantástico =)

Temos também já operacional o site da feira, apesar de ainda não estar disponível a informação sobre os livros do dia. Informação que acho muito útil ;)

Este ano, estou a contar ir várias vezes à feira, mas não conto levar nenhuma lista de livros (talvez só dos do Saylor, pois nunca me lembro dos que tenho). E vocês, levam lista? Quando estão a pensar ir?

Conta-me como foi


Depois de ter acompanhando a série, com algumas interrupções pelo meio, quando mudaram o horário ou quando comecei a achar que estava a virar uma novela, voltei a ver a série (julgo eu) a meio da penúltima temporada.
Devo dizer que até gostava de ver a série, principalmente as artimanhas do Carlinhos, algumas eram de chorar a rir. E esta última temporada trouxe finalmente a relação amorosa entre a Isabel e o Padre Vitor, algo que nós lá em casa já desconfiávamos que iria acontecer desde a primeira temporada, demorou, mas lá perceberam que gostavam um do outro. Gostei também do facto do Toni ter ido para a guerra do Ultramar, o que infelizmente foi uma realidade para muitas famílias.
Assim sendo, foi com grandes expectativas que segui os últimos dois episódios. No entanto, senti-me algo desiludida com o último episódio. Julguei que iria incidir mais sobre a revolução do 25 Abril, salientar a diferente do antes e pós revolução e que veríamos o reencontro emocionado do Toni com a família.
Soube a pouco, este último episódio =(

Livros & Cigarros – George Orwell


Qual a relação entre livros e cigarros? Como trabalham os críticos literários? Nestes textos, ora curiosos ora graves, mas sempre cativantes, são-nos narradas, por exemplo, as experiências de Orwell como alfarrabista (Memórias de um Livreiro), vemos explicadas algumas das suas posições políticas (Um, Dois, Esquerda ou Direita - O Meu País) e testemunhamos episódios marcantes da infância do autor no colégio St. Cyprian’s (Ah, Ledos, Ledos Dias). Neste último texto, percebemos, enfim, a génese do seu espírito indómito, a sua determinação em resistir à tirania e em manter a dignidade, numa palavra, a certeza de que os fracos têm direito a rebelar-se contra a ordem estabelecida.
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Depois de ter lido duas das mais conhecidas obras de George Orwell – A Quinta dos Animais e Mil Novecentos e Oitenta e Quatro – resolvi ler um dos seus livros de ensaios – Livros & Cigarros.

Este livro é a compilação de sete ensaios, quer sobre livros e profissões relacionadas como livros, quer ensaios mais políticos e pessoais.
Os sete ensaios que compõem o livro são:
- Livros & Cigarros
- Memórias de um Livreiro
- Confissões de um Crítico Literário
- A Prevenção da Literatura
- Um, Dois, Esquerda ou Direita - O Meu País e Assim Morrem os Pobres
- Ah, Ledos, Ledos Dias

Gostei bastante e estou fã da escrita de George Orwell , simples mas que nos agarra pela sua clareza de raciocínio.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Game of Thrones


Já vi os dois primeiros episódios sem legendas e apesar de haver uma ou outra parte em que não percebi totalmente o inglês, deu para ter uma ideia do que vi.
Sei que já li os dois primeiros volumes em português (um volume na versão original) já há uns 3 anos se não estou em erro, mas ainda recordo alguns pormenores (infelizmente não todos).
Ao ver estes dois primeiros episódios julgo que tirando um ou outro detalhe, a série televisiva está bastante fiel ao livro e só posso esperar que com a evolução da história, a série continue o bom ritmo.
No entanto, julgo que a relação entre as crianças e os lobos podia ter sido mais explorada, tal como nos livros, bem como a escolha dos nomes. Nos livros, as crianças têm uma relação muito próxima com os seus lobos, enquanto que até ao momento, os lobos apareceram pouquíssimas vezes (se bem que acredito que não seja nada fácil filmar com animais).
Outro ponto menos bem conseguido prende-se com o Jon Snow. É uma das personagens que mais gosto, e o actor ainda não me conseguiu fazer sentir a minha preferência pela personagem, mas espero que com o desenrolar dos acontecimentos, venha a gostar tanto da personagem da série, como gosto da do livro.
Em compensação temos desempenhos fantásticos das personagens de Ned, Tyrion e Arya (sem dúvida uma miúda fabulástica). Joffrey está também muito bem conseguido, mimado e irritante, tal como no livro.
Ao ver a série, senti muita vontade de reler os livros, o que até era algo que gostaria de fazer este ano, visto o 5º volume original estar agendado para 12 de Junho, o pior é a pilha que tenho por ler, que não pára de aumentar. Mas também consiga gerir o tempo de forma a reler.

Sem dúvida uma série para ler e ver =)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Segredo de Cibele - Juliet Marillier


Paula viaja até Istambul com o seu pai em busca de um artefacto ancestral. O desejo que Paula tinha em descobrir o reino mágico onde vivera com as suas irmãs foi substituído por objectivos mais práticos: tornar-se comerciante de livros e manuscritos. No entanto, pistas e rumores acabam por convencê-la de que se encontra numa demanda fantástica e que a pessoa responsável por lhe ir dando essas pequenas suspeitas seja a sua irmã desaparecida, Tati. Puzzles, enigmas, testes de força e lealdade, lições sobre o amor, confiança e conhecimento - tudo isso surgirá na viagem de Paula, uma viagem onde o insucesso tem como preço a morte.
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“O Segredo de Cibele” é a sequela do “Danças na Floresta”, onde desta vez acompanhamos Paula, a segunda irmã mais nova, que vai com o seu pai até Istambul, para negociarem a compra da “Dádiva de Cibele”.
É em Istambul que Paula conhece o pirata português Duarte Aguiar e o guarda-costas búlgaro Stoyan, envolvendo-se os três na mesma demanda.
Adorei as descrições detalhadas sobre Istambul, sobre todo o ambiente e estilo de vida fez-me sentir que estava a visitar a cidade =)
Como é hábito somos envolvidos numa aventura cheia de provas que têm que ser superadas, pois os habitantes do Outro Reino nunca facilitam a vida das personagens, mas não nos podemos esquecer que todas estas dificuldades têm sempre um objectivo ;)
Apesar de ter gostado bastante do livro (acho que até é impossível não gostar de um livro de Juliet Marillier), não me senti tão ligada à Paula, como me senti com Jena em “Danças da Floresta”, e mesmo o relacionamento entre as três personagens acho que ficou um bocadinho aquém do que Juliet nos habituou.
É sempre uma sensação muito boa ler um livro de Juliet Marillier mas, agora que cheguei ao fim do livro não posso deixar de sentir o coração algo apertado, pois para já, não existe mais nenhum livro da autora, que ainda não tenha lido =(

sábado, 16 de abril de 2011

Danças na Floresta - Juliet Marillier


Este livro da autora é inspirado no conto de fadas As Doze Princesas Bailarinas. É a história de cinco irmãs intrépidas, em luta com quatro criaturas sinistras, três misteriosos presentes mágicos, dois amantes proibidos e um sapo enfeitiçado. Há muitos mistérios na floresta. Jena e as suas irmãs partilham o maior de todos, um segredo fantástico que lhes permite escapar à vida diária nos campos da Transilvânia, e que mantiveram escondido durante nove anos. Quando o seu pai adoece e tem de abandonar o seu lar na floresta durante o Inverno, Jena e a sua irmã mais velha, Tati, ficam encarregues de cuidar da casa e das outras irmãs. O surgimento de uma misteriosa jovem de casaco preto faz nascer o amor numa das irmãs e, subitamente, Jena apercebe-se que tem de lutar para salvar aqueles que lhe são mais queridos. Acompanhada por Gogu, Jena tem de enfrentar grandes perigos para preservar não só as pessoas que ama, como também a sua própria independência e a da família.
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Depois de ter lido a Trilogia Sevenwaters, já há uns anos, Juliet Marillier tornou-se uma das minhas autoras preferidas, no entanto ainda não tinha lido o livro “Danças da Floresta”, que é classificado como infanto-juvenil, nem a sua sequela “O Segredo de Cibele”.
É um livro à Juliet Marillier, com todos os ingredientes habituais: personagem feminina principal forte, amizade, amor, dificuldades a ser vencidas. Tudo aquilo a que temos direito num livro desta autora =)
Uma história passada entre a Transilvânia e o Outro Reino, cheia de seres mágicos.
Gostei imenso do livro, da escrita, das personagens, as mensagens que nos transmite, que não consigo encontrar palavras para escrever o que senti ao ler.
Como personagem preferida voto no Gogu. Acham estranho e querem saber porquê? Leiam o livro e não se vão arrepender ;)
Adorei!!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Coisas que me Irritam (III)




Pessoas com a mania que são mais espertos do que os outros, nomeadamente nas compras.
Estar numa fila e virem fulanos e perguntarem se eu me importo que passem à frente. Sim, importo-me. Têm pressa tivessem vindo mais cedo.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Marcha - Daniel Silva


Quando os acordos de paz da Sexta-feira Santa são quebrados por três actos selvagens de terrorismo, a Irlanda do Norte é novamente arrastada para as profundezas do conflito. E depois de o seu sogro ser nomeado o novo embaixador americano em Londres, o agente reformado da CIA, Michael Osbourne, é novamente atraído para o activo. Depressa descobre que o seu sogro está marcado como alvo a abater. E que ele próprio está mais uma vez na mira de um assassino conhecido por Outubro, um dos assassinos mais inclementes que o mundo já conheceu… Uma electrificante história de terror, vingança e ganância, saída das manchetes dos jornais de amanhã. Repleto de reviravoltas de tirar a respiração, A Marcha prossegue em espiral até à sua conclusão acutilante. Trata-se de um romance sobre o poder e a intriga, onde a aparência e a realidade são inimigas e a confiança é traída tantas vezes quantas as que é honrada
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Mais um livro lido de Daniel Silva, mas desta vez sobre Michael Osbourne, um agente da CIA.
Apesar de este ser o segundo livro desta série e de ainda não ter lido o primeiro (estou a contar que chegue às minhas mãos esta semana eheheh) não me foi nada difícil acompanhar a história. Pois, tal como é hábito, nos livros de Daniel Silva, à medida que o desenrolar dos acontecimentos se prende com algo que aconteceu no passado, é sempre feito um breve resumo dos factos.
Quanto à história em si, e para além dos ingredientes habituais de acção e espionagem, temos também presente no livro, o conflito existente entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte.
Para quem conhece os livros da série Allon tem contacto com personagens (se não estou em erro são duas) com que Allon também se costuma cruzar ;)
O nível de interesse, como sempre, foi elevado, com acontecimentos que nos fazem não querer largar o livro até sabermos como acaba.
Quanto à personagem do Osbourne, gostei, mas tenho que confessar que tenho um fraquinho pelo Gabriel Allon eheheh
Agora é esperar que me chegue o primeiro volume – A Marca do Assassino – para o ler brevemente :)

terça-feira, 5 de abril de 2011

A Ameaça - Ken Follett


Unanimemente considerado um dos mestres actuais do policial, Ken Follett tem a capacidade única de, a cada novo romance, reinventar o próprio thriller. Em A Ameaça, um poderoso agente antiviral desaparece misteriosamente das instalações da Oxenford Medical, uma empresa farmacêutica que está a desenvolver um antivírus para uma das mais perigosas variedades do Ébola. Quem o poderá ter roubado? E com que obscuras intenções? Toni Gallo, responsável pela segurança da empresa, está profundamente consciente da terrível ameaça que o seu desaparecimento pode significar. Mas o que Toni, Stanley Oxenford, o director da empresa, e a própria polícia vão encontrar pela frente é um pesadelo capaz de ultrapassar os seus piores receios… Traições, violência, heroísmo e paixão num thriller absolutamente brilhante.
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Comprei este livro na passada 6ªfeira, pois estava na Fnac com 40% de desconto e tinha ficado curiosa em relação ao autor, pois apesar de ter comprado Os Pilares da Terra, na feira do livro de Lisboa no ano passado.
E depois de ler o livro, a pergunta que se impõe “como é que eu ainda não tinha lido nada de Ken Follett?”
O livro é um thriller alucinante que nos deixa literalmente agarrados ao livro e que se torna muito complicado largar o livro.
A história começa com o desaparecimento de um cientista da Oxenford Medical, que acaba por ser encontrado morto em casa, devido a ter ficado infectado com um vírus mortal. No entanto, este é apenas o ponto introdutório da história, onde nos é dado a conhecer o verdadeiro perigo daquele vírus específico. Aos poucos vamo-nos envolvendo na vida das personagens e no plano para roubar a Oxenford Medical.
O ambiente criado faz-nos prender a respiração, em que tememos pela vida de determinadas personagens. Achei as personagens com características muito reais, principalmente os chamados maus da fita, que são mesmo agressivos, odiosos e que nos causam uma revolta enorme, principalmente Kit.
Muito, muito bom!

domingo, 3 de abril de 2011

O Feitiço - Charlotte Brontë


O Feitiço é ao mesmo tempo gracioso, ousado e poderoso. É, sem dúvida, um romance de época, de todas as épocas — da nossa também. Merece ser lido e apreciado, descoberto em todas as suas dimensões. E merece ser recordado. Como uma memória bonita para as noites de Inverno.
Quando é declarada a morte do infante Marquês de Almeida, os reinos de Wellingtonsland e Angria ficam privados do seu herdeiro. Ansiosos por garantir a segurança futura das nações, os conselheiros do Rei sugerem-lhe que nomeie o seu sucessor — e quando o próprio Rei sucumbe a uma doença misteriosa e que o deixa em risco de vida, a necessidade torna-se ainda mais crucial. Porém, este, mantém-se estranhamente imperturbável. A confusão dá lugar à intriga política quando os que lhe estão mais próximos se interrogam sobre o que ele realmente sabe e quem são, ao certo, as misteriosas personagens que o rodeiam.
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Comprei este livro na Feira do Livro de Lisboa o ano passado, a preço de saldo, pois queria ler mais obras das irmãs Brontë.
Quanto ao livro em si, achei-o confuso, com muitas personagens, em que tenho que dizer que me ia perdendo sobre quem era quem. Vamos tendo também uma alternância de narradores, que também me fez sentir perdida, pois parecia que tão depressa era uma personagem feminina, como depois era uma masculina (isto no mesmo capitulo).
Quanto à história, também não achei nada de especial, pois basicamente são-nos relatados episódios onde podemos ir verificando as alterações de humor e de personalidade da personagem. Sendo que no final nos é desvendado o mistério, mas que achei algo previsível pois ao meio descobri o dito cujo.
Talvez por ter sido um livro que Charlotte escreveu ainda na adolescência, ainda não nota grande profundidade na escrita.

sábado, 2 de abril de 2011

A Maravilhosa Viagem de Nils Holgersson Através da Suécia - Selma Lagerlöf


Há viagens de aventuras, viagens de estudo, viagens de negócios. E outras ainda. Há viagens felizes e infelizes. Viagens em que se enriquece, viagens em que se morre de saudade. E há esta, a de Nils, um jovem agreste, que por uma teia de acasos cavalga um ganso doméstico num voo migratório de um bando de patos selvagens à Lapónia.
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Este livro serviu de inspiração para uns desenhos animados, com o mesmo nome, que passaram na televisão algures nos anos 80. Confesso que adorava (e adoro) desenhos animados, e sei que os devo ter visto, no entanto não tenho qualquer recordação.
Mas voltando ao livro, que é por isso que aqui estou. Comprei-o por ter sido recomendado por um amigo, na feira da Fundação, que fui em Janeiro.
Como o título sugere, acompanhamos Nils, que após ter sido “reduzido” de tamanho, viaja com um ganso, na companhia dos patos-bravos, através da Suécia. Vamos seguindo todo o seu percurso até à Lapónia e de volta a casa, em que enfrentam uma série de perigos, e conhecendo várias animais que se vão cruzando com Nils e o bando de patos-bravos. Temos também hipótese de conhecer um pouco mais sobre as lendas da Suécia.
Gostei da história, mas tenho que confessar que me custou muito chegar à página 100, talvez por andar muito cansada, pois não conseguia ler mais do que 2 folhas por dia, o que para mim é muito pouco. E como o livro me foi recomendado, julgo que iniciei a leitura com as expectativas altas demais.
Julgo que para que ainda se possa lembrar da série de desenhos animados, é capaz de se sentir mais preso à história do que eu.

Aproveito para deixar o genérico que encontrei no You Tube. Alguém se recorda?